MORTE E DESTRUIÇÃO

Uma dramatização com quase 200 atores, onde boa parte deles, eram os nobres da corte húngara que fugiam do reino invadido por Batucam e seus súditos, os mesmos carregavam malas que hora eram pisos de palácio e instantes depois eram ressignificadas, e tornavam-se suas próprias lápides de cemitério.

Ao serem mortos esses nobres se trocavam de roupa ao vivo em questão de segundos, na seqüência entrava em cena um grande caixão, que em poucos segundos depois transformava-se (com um tecido de mais de 15 metros), no imenso mar roxo da morte, e o caixão transforma-se no temeroso barco de Caronte (o mito grego que transporta os mortos para o outro mundo), e sua personificação é interpretada por atores circenses.
Com dança, rituais, caos, morte e destruição fizeram um espetáculo a parte no desfile da Rosas de Ouro, que segundo imprensa, sambistas e público, ficou para a história do carnaval de São Paulo.